Cedo meus braços para
longos abraços...
Cedo minha boca para
beijos prolongados...
Cedo minha alma
para a humanidade.
Cedo meu espírito para
a eternidade.
Cedo minhas esperanças
para os desvalidos.
Cedo minhas lembranças,
para os esquecidos.
Nesta prece,
meu coração,
se aquece.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Renovando
Aspirei o ar exalado
do verde da mata,
colhi margaridas,
para enfeitar meus sonhos,
amanhã acordarei renovada!
do verde da mata,
colhi margaridas,
para enfeitar meus sonhos,
amanhã acordarei renovada!
Antena
Quando essa angústia me assola,
sinto-me passarinho na gaiola,
águia que perdeu o bico,
moinho sem água,
peixe em mar poluído,
música desafinada,
noite desestrelada,
lua embaçada,
negro escravizado,
moleque desavisado,
pés esquentando no asfalto,
saudades de rir alto,
sentir dor que não é minha.
sinto-me passarinho na gaiola,
águia que perdeu o bico,
moinho sem água,
peixe em mar poluído,
música desafinada,
noite desestrelada,
lua embaçada,
negro escravizado,
moleque desavisado,
pés esquentando no asfalto,
saudades de rir alto,
sentir dor que não é minha.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Pichadora
Ela tranformou-se em pichadora de muro.
Era fantástico nele escrever o que sua alma
e seu coração ditavam com amor e leveza.
e alguém nele também escrevia com beleza.
E assim foi durante um bom tempo.
Palavras cantadas, encantadas,
respostas de juras e promessas amadas.
Tornou-se seu cotidiano, o muro, o diálogo,
o companheiro encontrado.
Mas...de repente, suas mensagens,
começaram a ficar alí...solitárias,
não havia mais rimas, nem cantorias.
Entristecida, um dia,
pintou o muro de branco.
Mas ainda tão acostumada
quando por ele passava
uma lágrima em seu rosto,
se arrrastava.
O branco do muro,
o muro branco,
virara um espanto.
Triste contraponto,
para quem amara tanto.
Era fantástico nele escrever o que sua alma
e seu coração ditavam com amor e leveza.
e alguém nele também escrevia com beleza.
E assim foi durante um bom tempo.
Palavras cantadas, encantadas,
respostas de juras e promessas amadas.
Tornou-se seu cotidiano, o muro, o diálogo,
o companheiro encontrado.
Mas...de repente, suas mensagens,
começaram a ficar alí...solitárias,
não havia mais rimas, nem cantorias.
Entristecida, um dia,
pintou o muro de branco.
Mas ainda tão acostumada
quando por ele passava
uma lágrima em seu rosto,
se arrrastava.
O branco do muro,
o muro branco,
virara um espanto.
Triste contraponto,
para quem amara tanto.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Trova
Pego minha roca,
fio fé e coragem.
Esperando nessas tranças,
surgir linda colcha,
a cobrir meu corpo
de esperanças!
fio fé e coragem.
Esperando nessas tranças,
surgir linda colcha,
a cobrir meu corpo
de esperanças!
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Trova
Tarde mosmorrenta,
céu azul de verão.
Peço ao meu coração:
Veja se aguentas,
ele ainda não virá,
nesta estação...!
céu azul de verão.
Peço ao meu coração:
Veja se aguentas,
ele ainda não virá,
nesta estação...!
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