quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Esperança

Olho pela janela tentando
visualizar o infinito.
Vejo, no entanto, para meu espanto,
galhos secos retorcidos, contorcidos,
nus.
Quando folhas renascerão, para colori-los?
Quando passarinhos voltarão a refazer seus ninhos?
Quando cantarei cantigas de acalanto,
em teus ouvidos?
Quando terei teu corpo satisfeito
de amor ao derramá-lo sobre teu peito?
Quando, quando?
Responda-me ó ingrato tempo!
Quantas luas passarão?
Quantos sóis nascerão?
Quantas lágrimas ainda sulcaram minhas faces?
Só tú sabes quando! Ingrato e bendito tempo!
Ingrato porque demoras.
Bendito porque chegarás.
Minha esperança, nunca tirarás!

Minha esperança, nunca tirarás!

2 comentários:

Lara Moncay Reginato disse...

Que lindo amiga!
Com certeza o tempo, esse danado Saturno, está sempre a aprontar das suas, mas nada como um dia depois do outro para renovar as esperançar, alegrar o coração e curar as feridas do ontem.
Nunca, jamais, perca a tua esperança e tenha a certeza de que logo, logo tudo estará ao alcance de tuas mãos!

Te amo.

Beijocas

Galáxia de meus anseios disse...

Deus te ouça, maravilhosa amiga!!!Te amo.Beijocas.