Tiro do armário uma saia.
É rodada toda bordada.
Parece colchas de retalhos.
Descalça solto passos
para correr por atalhos,
ao som de um tambor,
que chama para uma roda,
roda de vida, roda animada,
roda que instiga, roda que roda.
E rodando levo minha saia,
pelos campos, pelas praias,
tudo faço, tudo importa,
e sedenta de minha origem,
solto uívos que se espalham.
Fogueiras iluminadas,
me aquecem e me enlouquecem,
soltando por fim, tudo que eu queria,
a linda liberta mulher selvagem.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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Um comentário:
Auuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!
Linda mulher selvagem, aos uivos e rodopios! Adorei!
Muitas beijocas!
(teamo)
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