A janela mostrava o farfalhar
das folhas em árvores que sobraram
entre o concreto que as destruiu.
O vento parecia assoviar tristemente,
melodia que traduzia este ato insolente.
Entardecia e os pássaros procuravam
em vão seus ninhos de outrora,
agora perdidos , apenas piados soltavam.
Não havia horizonte...o por-do-sol escondia-se
na neblina de poluição incessante
e humanos caminhavam irritantes.
Buzinas atordoavam os sentidos,
fechar boca, ouvidos, olhos, nariz...
morrer?...Ao contrário...vestindo-se
de outono, ela abandonou apressadamente,
aquele lugar e foi em busca do seu verdadeiro Eu...
Já quase sem folego, encontrou
a Mãe Natureza a sua espera e aí,
jogando-se em seu colo,respirou profundo
e... tranquila adormeceu!
terça-feira, 24 de março de 2009
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5 comentários:
Nada como um concreto para soterrar as pessoas e a natureza. Com certeza precisamos resgatar as raízes e ir de encontro a essa grande mãe!
Amo-te-lhe.
Beijocas
Sem dúvida, amiguinha.Imagine...estou cercada de concreto por todos lados...arre!Beijocas. Te amo
Eu também amiga, sinto uma falta danada de andar com os pés na terra, na grama, como sinto!!!!
Saudades.
Beijocas
Amo-te-lhe.
Lindo, mãe!! Como sempre!!!
TE AMO!!!
Tem alguém aí!?
Quero mais textos!!!!!!!!!!!!
Saudades.
Beijocas
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