terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem aviso

Hoje, ela nem avisou que viria,
sempre dá um sinal.
Mas, hoje quem diria,
veio e deixou-me mal.
Não gosto de ser invadida,
pegar-me desprevinida,
é ousadia, e das danadas.
Gosto de ser avisada,
ou mesmo atrapalhada,
mas aí sou eu que quero,
que permito, que admito.
Quem você pensa que é,
dona de minha alma,
a mandona de meu espírito?
Pois está enganada,
não quero te-la, hoje, dentro de mim.
Hoje, dentro de mim,
quero canções alegres,
quero sopro de serafins,
quero lua prateando a calçada,
quero ser amada, abraçada,
beijada, deitar na cama,
suada de tanto transpirar
ternuras, loucuras,
amassos moleques e travessos.
Porisso, vá embora,
saia de mim, agora,
e só voltes, quando eu precisar
chorar, por qualquer coisa ou por nada.
Entendeu? Tristeza safada,
senão vou me desesperar!

2 comentários:

Lara Moncay Reginato disse...

Xô tristeza, deixa minha amiga em paz!!
Xô! Xô!

(te amo)

Galáxia de meus anseios disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKK, amei!Linda amigucha!!!!Te amo.Beijocas!!!