Quero tecer cambraias
com meu e teu monograma.
Quero tornar-me donzela,
jogar tranças pela janela,
ouvir cantar o rouxinol,
sua canção mais bela.
Quero entoar poemas,
com voz pura e singela,
como se o primeiro amor
ressuscitasse em meu peito,
com o mesmo e fulgurante ardor.
Quero minhas faces rubras,
quando de minha boca,
roubastes o único beijo,
fazendo meu corpo sentir
o desejo do pecado
e nele ficar marcado
para sempre tua presença,
eterno amado...
Assim, escreveria se no tempo
de hoje Shakespeare ressucitasse
e quem sabe, na minha loucura,
me escolhesse e me amasse...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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2 comentários:
Porque não! Tudo é possível para a mágica mulher que és! Estou adorando tantos poemas, palavras que formam belas orações e me encantam em todos os sentidos.
Que bom te ler!
Muitas saudades.
Te amo.
Beijocas
Hum...assim me deixas vaidosa,rsrsrs. Amo seus comentários, são sempre muito significativos para mim. Obrigada amada. Te amo.Beijocas.
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