sábado, 16 de agosto de 2008

O mar poetando

Hoje, o mar entristece
ao entardecer...
Seu maior apaixonado
acaba de falecer.
Quem o chamará de doce?
Só você, você...
Caymmi, porque essas coisas
têm que acontecer?
Sopra daí o sorriso gostoso,
prá amenizar meu desgosto
e desse pesadelo acordar!
Agora, num apelo,
o mar vem desabafar:


Baiano lindo, ajeitado,
com seus cabelos brancos,
e tanta coisa prá contar,
numa fala sossegada,
tão difícil de encontrar.
Adeus velho querido,
me deixas entristecido,
nas areias vou chorar,
e mais verde vou ficar,
mansamente murmurando
a música que fez prá mim
"É doce morrer no mar,
nas águas verdes do mar.
Chuaaaaaá...chuaaaaaaaá...
Prá mim...prá mim...

4 comentários:

lara moncay disse...

Linda homenagem amiga!
Estás afiada!!!!

Galáxia de meus anseios disse...

Linda, obrigada! Como vc vê, às vezes certas coisas que passamos nos faz lembrar de nossa criatividade para que possamos preencher o vazio, que nós mesmas inventamos, né?Beijinhos.Te amo.

Galáxia de meus anseios disse...

Linda, obrigada! Como vc vê, às vezes certas coisas que passamos nos faz lembrar de nossa criatividade para que possamos preencher o vazio, que nós mesmas inventamos, né?Beijinhos.Te amo.

lara moncay disse...

São nesses momentos, em que somos obrigadas a parar e repensar nossas vidas e atitudes, que tudo que estava oculto vêm à tona!
Não escondemos de nós mesmas apenas o que consideramos feio, mas principalmente nossas melhores qualidades, por nos acreditarmos de alguma forma inferiores ou não merecedoras!

Te amo