Cobre o corpo com lençóis de mágoa,
tentando esconder a dor
que fere e maltrata,
sua pobre alma disbaratada,
crença ingênua que não acaba,
vagando em brumas de amor,
solta, como náufrago sem rumo,
caido no mar revolto e profundo,
ansiando encontrar a praia, seu refugio,
beijar a areia, roçando os lábios,
agradecendo, embora moribundo,
ter encontrado, ainda que tardio,
o espelho de uma vida que sonhara.
domingo, 3 de agosto de 2008
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Um comentário:
Ai amiga que dó!
Fiquei com pena do pobre narciso!
;P
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