Derramo pela calçada
humildes versos,
para quando passares,
poder quem sabe,
entender meus avessos.
Derramo pelas ruas
da cidade dormindo,
meus gritos mudos,
num infinito perdido.
Derramo minhas vontades,
nos lençóis amassados,
das noites insones,
cheias de saudades,
do teu corpo junto ao meu,
juntando pecados,
sempre absolvidos,
porque saber amar
é rolar, é penetrar no mundo,
no conhecimento profundo,
de dois mudos,
aprendendo a falar.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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Um comentário:
Clap-Clap-Clap!
ADOREI1
Lindo amiga... fiquei aqui, suspirando!
Te amo.
Beijocas
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