terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vingança da natureza

O inverno permanece,
e minha alma entristece.
Olho a janela,
chorando molhada,
a fina chuva orvalhada.
As horas passam lentas,
como bruxa malvada,
a me torturar, porque
aqui não estás.
Acontece que sou danada,
quando o inverno se for,
e a primavera chegar,
tornar-me -ei flor,
então por certo me colherás,
e inebriado com meu perfume,
em meus braços cairás,
mas lhe direi baixinho:
Agora, esperes, o verão chegar.
Se o inverno passei sozinha,
a primavera quero só minha.
Vingança de sábia plantinha.

Um comentário:

Lara Moncay Reginato disse...

Hahahahaha!!!!!!!!!!!!!!!

Adorei a vingança!
Nada como ser mulher e ter os ciclos da natureza em si!

Beijocas